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LAPAJAZZ E A ESSÊNCIA DE UM GÊNERO MUSICAL INDOMÁVEL

O Jazz continua a se atualizar e uma nova cena renova a música sem amarras em todo o mundo. Na Fundição, o festival LapaJazz vai traçar um panorama da nova safra de artistas brasileiros nas terças-feiras de outubro.

Os maiores músicos já tentaram traduzir em palavras o que é o Jazz. "É sobre estar no momento", arriscou Herbie Hancock. "É uma música viva", apontou Dexter Gordon. "Ninguém nunca sabe para onde o Jazz está indo", resumiu Dizzy Gillespie.

A imprevisibilidade é mesmo a essência deste gênero musical já centenário e ainda incrivelmente atual. Neste exato momento, o mundo vibra com uma nova febre do Jazz. Artistas como Kamasi Washington, BadBadNotGood e Thundercat se apresentam nos principais festivais de música pop do mundo. A nova cena é tão quente que serviu de inspiração para o premiado musical "La La Land".

O momento é quente também no Brasil, com uma cena igualmente disposta a explorar novos caminhos musicais. "O jazz tem um sentido de libertação", concorda o pianista pernambucano Amaro Freitas, parte desta efervescente leva de jovens artistas e grupos que começaram - e continuam - a surgir nos últimos anos, como o multiinstrumentista baiano Felipe Guedes, o versátil e surpreendente pianista paraibano Salomão Soares, o quarteto paulistano Quartabê, a orquestra carioca Foli Griô e o trio Muntchako, de Brasília. 

Estes nomes não estão à toa na programação do festival LapaJazz, que ocupará o palco São Sebastião da Fundição Progresso nas terças-feiras de outubro, com duas atrações por noite. 

 

A programação do LapaJazz é a seguinte:

01/10 - Relógio de Dali e Orquestra Ouro Negro

08/10 - Muntchako e Ozma

15/10 - Salomão Soares e Quartabê

22/10 - Foli Griô Orquestra, Xenia França e Amaro Freitas

29/10 - Kiko Horta, Felipe Guedes, Michael Pipoquinha e Nelson Faria

 

Por: Ricardo Calazans